Algumas grandes Invenções criadas por brasileiros, Vira-lata uma ova!

Algumas invenções e contribuições feitas por brasileiros

Infelizmente a maioria dos brasileiros ou grande parte dela gostariam de ter nascido em outro país, devido a propaganda do consumismo e a falsa oportunidade que está propaganda produz nas mentes de nossas crianças e jovens e até pessoas mais maduras. Sem falar do mau exemplo dos políticos. Muitos a nós chamam de terceiro mundo, ou latinos como se fosse um palavrão, que gera em nós o sentimento de inferioridade como se fôssemos “vira-latas”, comparados a outros povos, para provar que isso é uma “minhoca”, uma ideia “furada” , que colocaram em sua cabeça, a baixo no texto estão a prova que o brasileiro já contribuiu muito para a modernização tecnológica no mundo.

É verdade, que durante os séculos, e até mesmo hoje em dia, brasileiros tem inovado vários elementos da sociedade, entretenimento, a transporte e meios de comunicação. Desta forma trazemos a seu conhecimento as invenções mais emblemáticas ou mais notáveis que tiveram participação conhecida, desconhecida, e até controversa de pessoas nascidas ou criadas no Brasil.

Rádio – Padre Roberto Landell de Moura
Catorze anos antes do italiano Guglielmo Marconi, o padre Roberto Landell de Moura conseguiu transmitir a voz humana por oito quilômetros via ondas de rádio em 3 de junho de 1900, entre a Avenida Paulista e o Alto de Santana. Além da patente brasileira de seu invento, em 1904 Landell de Moura chegou a ser reconhecido pelo Escritório de Patentes dos EUA por três inventos diferentes: um transmissor de ondas, um telefone sem fio e um telégrafo sem fio. Infelizmente, por falta de investimento do governo brasileiro e controvérsia com a Igreja Católica, o padre não pôde continuar seus experimentos, e se tornou um rodapé na história das telecomunicações.

Radiografia – Manuel de Abreu
As radiografias foram inventadas por um brasileiro. O médico Manuel de Abreu pesquisou durante muitos anos uma forma de radiografar órgãos do corpo humano. Suas pesquisas deram resultado em 1936, quando criou o sistema que permitia ?fotografar?, por meio de chapas radiográficas, os pulmões. Isso propiciou que o diagnóstico de doenças como a tuberculose fosse muito mais rápido. A técnica foi batizada como abreugrafia.

Coração artificial – Aron de Andrade
O engenheiro mecânico Aron de Andrade, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (SP), elaborou essa salvação para os cardíacos em 2000, que é ligado ao coração natural e alimentado por um motor elétrico.

Cartão telefônico – Nélson Guilherme Bardini
Em 1978 o engenheiro Nélson Guilherme Bardini teve a brilhante ideia de criar um cartão telefônico feito de PVC e um circuito elétrico ligado a pequenas superfícies metálicas que daria créditos para ligações em orelhões. O invento se espalhou pelo mundo mas só foi implantado de forma oficial no território brasileiro em 1992.

Interfaces cérebro-máquina – Miguel Nicolelis
A interface cérebro-máquina é uma via de comunicação direta entre o cérebro e um dispositivo externo. Eles são frequentemente direcionados a ajudar, aumentando, ou reparar funções cognitivas ou sensório-motoras em humanos. Um grupo de 150 cientistas liderados pelo brasileiro Miguel Nicolelis trabalhou em um projeto que ficou mais conhecido por ter sido apresentado na Copa do Mundo do Brasil, com o pontapé inicial da bola da Copa dado por um paraplégico com o exoesqueleto, uma estrutura metálica que dá sustentação ao corpo e reage a comandos do cérebro, como andar e chutar.

Cinema 3D – Sebastião Comparato
Em 1934 um italiano chegado ao Brasil com seis meses de idade, chamado Sebastião Comparato, criou dois modelos de projetores 3D e os apresentou no Rio de Janeiro. O projeto consistia em um pequeno equipamento que podia ser adaptado a projetores comuns e a uma tela especial. A imagem projetada era refletida por um espelho e o processo criava a sensação de que a imagem estava passando em um espaço vazio, como uma espécie de palco de teatro.

Balão – Padre Bartolomeu de Gusmão
Outro homem da batina que ficou marcado por seus trabalhos científicos, o padre Bartolomeu de Gusmão nasceu em Santos, na época do Brasil colonial, e é considerado um dos pioneiros da aviação e transporte aéreo. Em 1709, Bartolomeu demonstrou para a Corte do Rei Dom João V de Portugal cinco experimentos envolvendo balões de vários tamanhos, que eram levantados para o ar pelo calor de chamas logo abaixo deles. Os experimentos foram testemunhados por várias figuras importantes além do Rei, incluindo o futuro Papa Inocêncio XIII, mas sua utilidade foi questionada, já que não era possível controlar os balões diretamente. O padre tinha planos de criar um dirigível tripulado – conhecido como Passarola -, mas até onde se sabe um protótipo nunca foi criado. Para piorar, anos depois o padre chegou a ser perseguido pela Inquisição, adoecendo e morrendo na Espanha em 1724, aos 38 anos. A história do padre Bartolomeu de Gusmão e a Passarola inspirou o autor José Saramago, e os dois são figuras centrais do livro “Memorial do Convento”.

Transmissão automática – José Braz Araripe e Fernando Lehly Lemos
No Brasil, carros tendem a ter transmissão manual. Curiosamente, sem a ajuda de dois engenheiros brasileiros, a transmissão automática não existiria – ou, ao menos, não da forma que conhecemos. Em 1932, José Braz Araripe e Fernando Lehly Lemos desenvolveram um sistema de troca de marchas automática por fluído hidráulico. O projeto e protótipo foram vendidos para a General Motors, que em 1940 lançou um modelo do carro Oldsmobile com a chamada transmissão “Hydra-Matic”, uma precursora do que pode ser encontrada em veículos automáticos de hoje em dia.

Identificador de chamadas – Nélio José Nicolai
Em 1977, Nélio José Nicolai, um funcionário da estatal Telebrasília, criou a Bina, uma máquina capaz de identificar o número de telefone nas ligações. A ideia por trás do invento era diminuir o número de trotes e golpes. Após adaptar e patentear a tecnologia no Brasil nos anos 1990, Nicolai passou as décadas seguintes em batalhas legais com grandes empresas de telecomunicação, como a Vivo e Claro, para que fosse reconhecido e recompensado por seu invento – agora disponível em milhões de celulares no país. Ele chegou a ser compensado pela Vivo por um valor que considerou “irrisório”, e combateu os recursos contra as empresas, mas faleceu antes do fim do processo, em novembro de 2017, aos 77 anos.

Reprodutor de áudio portátil – Andreas Pavel
Antes do iPod, Zune, Discman ou Walkman, o alemão naturalizado brasileiro Andreas Pavel criou um dispositivo conhecido como “Stereobelt”, capaz de reproduzir músicas remotamente por meio de fones de ouvido. Pavel montou a primeira versão do Stereobelt em 1972, mas só patenteou seu invento em 1977 na Itália, e mais tarde nos EUA, Reino Unido, Alemanha e Japão.

Além disso, ele mostrou o protótipo para diversas empresas, incluindo a japonesa Sony. No ano seguinte, a empresa lançou o icônico Walkman, e Pavel passou anos nas cortes para receber royalties como criador desta tecnologia.

Em 1986, a Sony pagou o inventor, mas apenas por aparelhos vendidos na Alemanha. Finalmente, em 2003, Pavel e a Sony chegaram a um acordo fora das cortes, e o teuto-brasileiro é considerado oficialmente o criador do chamado “personal stereo”. Não bastasse isso, uma versão do Stereobelt apareceu nos cinemas em “X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido”, utilizado pelo mutante Mercúrio em uma das sequências mais memoráveis do filme.

Avião – Alberto Santos-Dumont
Um dos maiores brasileiros de todos os tempos, Alberto Santos Dumont mudou completamente a aviação moderna, contribuindo diretamente tanto no desenvolvimento tanto de dirigíveis quanto aviões. Graças a seus projetos como o No. 5 e o 14-bis, Santos Dumont abriu as portas para o surgimento de uma nova forma de transporte – e, considerando isto um bem mundial, nunca patenteou qualquer uma de suas invenções. Haverá sempre a discussão entre brasileiros e americanos sobre Santos Dumont e os irmãos Wright. Mas, pelo menos, podemos dizer que nosso inventor também foi indiretamente responsável por outro avanço tecnológico: o relógio de pulso, ao pedir para seu amigo Louis Cartier criar um dispositivo especial, já que era difícil pegar um relógio de bolso enquanto pilotava suas máquinas.

Avião – Alberto Santos-Dumont

Alberto Santos-Dumont pediu ao seu amigo e famoso relojoeiro Louis-François Cartier que transformasse o seu relógio de bolso num relógio que pudesse ser colocado em seu pulso, usando alças no lugar da corrente, de modo que ele pudesse controlar facilmente o tempo que passava no ar, enquanto manobrava os comandos da aeronave. Rapidamente, o modelo tornou-se moda em Paris e no resto do mundo.